terça-feira, 16 de novembro de 2010

Anna, Ângela e Emma


O romantismo é uma escola literária onde a mulher era vista como uma musa linda, amada e desejada. Ela era razão da vida e um bom motivo para morrer. O amor era sinônimo de sofrimento, e, às vezes, podia levar a morte. Já no realismo o amor se resumia ao prazer carnal e não vinha em primeiro plano como no romantismo e a mulher era retratada nas obras como elas realmente eram na sociedade do século XIX (praticamente existiam para a função da reprodução, companhia de eventos sociais e administração do lar). No romantismo o casamento era uma realização, a conquista da felicidade e no realismo era uma instituição vencida.
Dentro do realismo Anna Karenina de Leo Tolstói e Madame Bovary de Gustave Flaubert, respectivamente, os dois maiores romances já escritos mostram, assim como no ultrarromantismo brasileiro, Noite na Taverna de Álvares de Azevedo, como a mulher se sentia em relação ao casamento e como era a sociedade da época de acordo com cada momento literário.

A obra de Álvares relata a vida de boêmios em uma taverna onde cada um conta sobre suas frustrações amorosas e suas histórias sombrias. Uma delas é a de Bertram apaixonado por Ângela. Eles ficam juntos até num ponto em que ele vai pra Dinamarca cuidar do pai que está doente. O tempo passa e quando ele retorna, Ângela está casada, mas ainda o ama. Eles então começam a se encontrar e o marido dela descobre. Ela mata o marido e o filho e foge com Bertram, mas acaba o abandonando.

Em Anna Karenina, o autor já mostra uma vida que era pra ser perfeita de um casal, que viviam em uma classe social favorável, e mostra uma constituição bem sólida. Até ela partir para Moscou por questões familiares e apaixonar-se por um homem, o qual a leva a abandonar o marido e o filho. Dominada pela intensa paixão esquece as obrigações e viaja com o seu amado para o exterior; o remorso, a saudade do filho devagar destrói a felicidade que ela imaginava encontrar nos braços de seu amante. Devagar a paixão vai se diluindo, Anna percebe que é impossível voltar atrás, entra em desespero, deixa o causador de sua desgraça e atira-se embaixo de um trem.

Madame Bovary, conta a vida de um médico, Charles, que embora já casado, sentia-se atraído por sua paciente, Emma Bovary, uma mulher bonita, de boa educação. A esposa do médico morre e, com o consentimento do pai de Emma, eles se casam e tem uma filha.

Apesar de o marido ser um homem de boa condição financeira, bem visto pela sociedade, o protótipo de homem ideal para qualquer mulher, a senhora Bovary se torna uma mulher desiludida com o casamento, que era bem menos emocionante do que a idealização feita nos romances que ela, sendo uma mulher culta, costumava ler. Ela percebe que o amor também não é aquele sentimento puro e perfeito. Emma se sente frustrada por ver que seus sonhos romântico-burgueses não se realizariam em sua realidade de vida no campo. Ou seja, como típica estória realista, o autor critica os modelos românticos.

Emma sente como se fosse uma mulher superior, mais esperta, mais bonita, melhor do que as outras. Ela acha que a vida que leva não é suficiente para torná-la feliz, então a personagem encontra no adultério a solução para fugir da mesmice que era a vida de uma mulher do século XIX. As traições cometidas por Madame Bovary são os centros do romance e também são característicos das estórias realistas, pois se trata de um tema polemico que acontecia, e ainda acontece, mas, na época, era ignorado pela sociedade como se fosse um tabu ou simplesmente por ser um assusto desconcertante para a maioria das pessoas.

A posição financeira de Anna é mais elevada que a de Madame Bovary, que apesar de ter uma educação considerada boa para a classe burguesa não se compara a da Senhora Karenina.

Em termos de personalidade, Anna é mais calma, pragmática, apaixonada; Emma idealista, sem controle, auto-iludidos, românticos, facilmente conquistados, teimoso e egoísta em todos os sentidos da palavra. Ângela possuía um ponto em comum entre as outras duas personagens (sem controle e apaixonada).
Em termos de vida social, Anna uma amplitude muito maior de familiares e amigos do que Emma, que prefere viver no seu mundo.

O relacionamento de Anna com seu filho, embora interrompida por seu marido, é amoroso e direto, cheio de carinho e talvez uma das mais verdadeiras relações, Emma, no entanto, nunca realmente se importou com a filha Berthe, que passou a ser apenas um aspecto trivial da sua vida. Ângela consegue ser pior do que as demais, matando seu próprio filho para levar uma vida de aventuras com uma paixão que não era o bastante.

O principal ponto em comum entre as três histórias é o adultério. Nas duas obras realistas o adultério é vista como uma consequência de um casamento frustrado. Em Noite na Taverna a traição é cometida em função de que Bertram era o verdadeiro amor.



Referências Bibliográficas:


www.en.wikipedia.org/wiki/Madame_Bovary
www.profaureachristina.blogspot.com

www.associatedcontent.com/article/795707/comparison_of_anna_karenina_and_madame.html

Moda

Ela passou por várias transformações, muitas vezes seguindo as mudanças físicas principalmente sociais que ocorreram dentro de um determinado período. Os vestidos cada vez mais bonitos, costureiros famosos, tecidos e aviamentos de ultima geração. Isso nos leva a pensar que desde muito cedo o homem vem criando sua moda, não somente para proteger o corpo, mas como forma de se distinguir em vários outros aspectos tais como sociais, religiosos, estéticos, ou simplesmente para se diferenciar.

O Romantismo foi,muito mais do que uma forma das pessoas se vestirem durante o século XIX, uma maneira de ver o mundo e se relacionar com ele. Foi um século em que as moças passaram a usar saias compridas e de tecidos estampados, mangas bufantes e competindo para ver qual usava o sapato de bico mais fino; e de rapazes com calças curtas, além de adagas no cinto. Depois dessa primeira parte do romantismo, a moda passou a ser um movimento cultural que separava os românticos do resto do mundo.

Foi nessa época que surgiu as mangas presuntos, que eram sustentadas por barbatanas ou bolas cheias de espuma. O ombro feminino deveria ser grande assim como as mangas, e, para acompanhar, as saias eram bufantes e os chapéus, gigantescos.

Os homens tinham que ser morenos, com um olhar selvagem, (sedutor) brilhante de paixão, parecer fatal, eles deveriam gostar da noite e da escuridão eles não podia gostar dos burgueses. Seus cabelos tinham a aparência de selvagem por que eles gostavam de ser mais naturais do que uma pessoa forçada. Já as mulheres tinha duas opções em relação a cor da pele: tanto morenas, ardentes, espanholas; ou, transparentes, fracas, pálidas, frágeis, de aparência doentia mesmo. Elas não gostavam de parecer ser pessoas chiques ou coisa parecida.

A moda feminina estava em constante mudança, sendo publicados em todos os países jornais de modas que ensinavam as damas elegantes a vestir-se segundo os últimos modelos de Paris. Desde 1815 os cabelos usaram-se sempre compridos, mas na forma de canudos, de tranças apanhadas, de bandos, de carrapichos no alto da cabeça, etc. Por cima punha-se um chapéu, de que houve variados modelos. Começaram por ser minúsculos, aumentando depois de tamanho e adornando-se com toda a espécie de enfeites. O estilo Romântico foi ainda caracterizado por os seus famosos xales de caxemira, que as senhoras da alta sociedade traziam por cima do vestido.

O traje masculino mostrou-se menos dado a modas e a variações. Três das peças principais do traje masculino foram a casaca, o colete e as calças. Mas a casaca saiu gradualmente do uso quotidiano para se transformar em traje de cerimônia. Em sua substituição surgiram a sobrecasaca, que descia abaixo dos joelhos e o casaco, à maneira de hoje. As calças, que muitos ainda usavam de tipo calção durante o estilo Império, eram compridas, surgindo o respectivo vinco só no final do século.

Nesse período surgiu uma época chamada La Belle Époque ( A Bela Época ) que foi do final do século XIX ate 1910. Foi onde as mulheres começavam abrigar cada vez mais por cintura mais finas e o os corpos cada vez mais modelados. Ate porque as cinturas tinham que ser 40 cm para ser considerado o ideal da época . As mulheres faziam cirurgias para remover a cintura ou ate mesmo usavam espartilhos para deformar mais ainda corpo.

Nesse período o corpo feminino passou a ser muito coberto por tecido onde pudesse mostrar a penas o rosto e as mãos, isso quando elas não usavam luva, pois era um charme a mais no novo visual da época. Usava-se muitos coques com pequenos enfentes e saias muitos justas na qual as mulheres davam apenas pessoas pequenas. Diziam que deixavam mais femininos. Outra novidade da época foi onde as mulheres podiam tirar aqueles vestidos e colocar uma espécie de saia-calção. Para as que gostavam de andar a cavalo ou ate mesmo de bicicleta.

sábado, 13 de novembro de 2010

Influencias da moda do século XIX


A moda do século XIX foi influenciada pela Revolução Industrial, e pelo triunfo da burguesia. Surgiram novos tipos de tecidos e novas possibilidades de colori-los, desenhar, armar, segurar e costurar. Ela alcançou todas as classes sociais desde os nobres, os burgueses e em certos casos, até ao povo, pois de lá saiam muitas costureiras e modistas.
A moda passou por quatros grades estilos: Império, desde o começo do século até aproximadamente 1830. O Romântico, de 1830 até cerca de 1850. A Vitoriana, de 1850 até 1885. O Belle Époque que pegou só o final do século até aproximadamente á Primeira Guerra mundial.
A influencia da época do Império, partiu da Revolução Francesa, que era a tendência de romper com o luxo pois houve uma certa rejeição das pessoas ao Antigo Regime, fazendo com que todas as tendências se renovassem. Então foi marcado pelas roupas confortáveis e simples. Usavam vestidos de tecidos leves semelhantes á camisolas de cintura alta e normalmente na cor branca.
Houve também uma incorporação de valores gregos e romanos, o que acabou garantindo as roupas feminina um toque clássico, além do conforto do Império. E foi adotado também o uso de xales, um acessório muito usado durante a era das revoluções.
O período Romântico, foi marcado a pela mudança na forma de vestir. O estilo romântico exaltava a criatividade e a emotividade, continuando com a influência francesa.
Começou o uso de silhueta fluida e mais ornamentada, os vestidos ficaram mais curtos, mangas bufantes, que se iniciam curtas e aumentam de volume depois, penteados anelados, maquiagem discreta, quase natural, jóias como complemento dos decotes, sempre rebaixados e com ombros caídos e o começo do uso dos corpetes, chapéus de boneca, leques e os sapatos de salto baixos e ponta arredondada.
Na Era Vitoriana, a moda é inspirada no modo de vestir da rainha Vitória,temos novamente uma época de excessos e grandes volumes.
No início de seu reinado, prevalece o recato feminino com mangas coladas, Crinolinas e pesadas vestes. Usava-se muito corpetes, três ou mais anáguas, vestidos com 20 metros de lã e cheio de adornos, saia de armação, mais um pesado xale, e uma grande troca de Chapéus. Tudo isso normalmente pesava cerca de 15 quilos.
Os espartilhos eram fundamental, sua função era levantar os seios para parecerem maiores, empurrar o quadril para trás e pressionar a barriga para dentro. Mas dificultava a respiração, fazia mal a coluna, deformava os órgãos internos, e podia ate provocar um aborto, mais mesmo assim o espartilho era usado desde os 3 anos.
O ideal de beleza da época era mulheres com estaturas baixas e cabelos cacheados, olhos grandes e escuros, boca pequenininha e ombros caídos. A mulher deveria ser algo entre as crianças e os anjos: frágeis, tímidas, inocentes e sensíveis. A fraqueza e a inanidade eram consideradas qualidades importantes em uma dama. Era elegante ser pálida e desmaiar facilmente. O vigor era considerado vulgar, sendo reservada para as criadas.
Depois disso, a rainha Vitória se casou, o que representou o auge da valorização da moral na Inglaterra, mas em seguida seu esposo morreu deixando-a de luto pelo resto de sua vida. Ate o luto da rainha virou moda, os britânicos de americanos de vestiram de preto em luto extremo.
A era Vitoriana acaba com o uso de cores escuras, em consideração ao luto da rainha.
Já a era Belle époque no final do século, caracteriza-se pelo viver bem, pela ostentação, o luxo e a extravagância da classe alta. E fortemente influenciado pela Art Nouveau, um movimento estético que surgiu na Inglaterra, usado principalmente na arquitetura, decoração e móveis, mas também influenciou na criação de jóias, enfeites, tecidos e objetos de cerâmica, vidro, bronze e prata. Fez-se presente também nas artes gráficas e na moda. Caracteriza-se por linhas curvas graciosas e exageradas, inspiradas na natureza e na arte oriental possuindo traços alongados e desenhos de flores.
Nos vestidos a linha “S” fazia a silhueta feminina dando ênfase ás curvas, o busto era realçado e os quadris eram arqueados. As roupas eram bordadas, usavam-se muito o cetim e a mousseline, e principalmente as rendas. As saias tinham formatos de sino, ou tulipas, e se abria na altura das coxas para baixo, cobrindo os pés das moça. O corpete era ajustado e o bolero era muito usado.

Referencia Bibliográficas
CHAMBERLIN,E.R. O Cotidiano Europeu no Século XIX. 4 ed. São Paulo. 1994

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A Moda do século XIX, passou por quatro fases diferentes

IMPÉRIO

moda século 19
1808

As peças eram confortáveis, influenciadas pelos franceses e ainda tinha traços da antiguidade clássica.

Houve também o surgimento de um acessório muito usado durante a era das revoluções: o xale.


Os homens

Eles usavam roupas coloridas e brilhantes.

Romantismo

moda século 19

1830

Na época romântica as roupas ainda tinham influencia francesa. Os vestidos chegavam na canela, bem ornamentados escondiam a silhueta do corpo e os decotes ficaram mais altos e geralmente as mangas eram bufantes.


Os homens

Nessa época os homens usavam roupas mais escuras. Os chapéus eram os melhores indicadores de classe. Os da classe alta e média usavam cartola, o trabalhador podia usar chapéu-coco, e os pobres usavam chapéus feitos de roupas velhas ou até mesmo de papel, e os mais pobres não usavam.


Vitoriano

Filme vencedor do Oscar de melhor figurino retrata a moda do século 19

1850

moda século 19

Os vestidos eram armados, com muito volume, as saias eram muito pesadas, e por esse motivo foi criado as crinolinas. Influenciados pela rainha Vitoria da Inglaterra. E O uso de espartilhos para ajustar a cintura, chegando até a deforma-las e grandes decotes deixavam o colo, ombros e parte dos braços a mostra.



Crinolinas, feita de osso de baleia ou aço maleável, ela esteve na moda até a metade da década de 1860.


Os homens

O paletó saco-curto ate a cintura, que se tornou o paletó esportivo estava em alta nessa época.

Belle Époque


moda século 19

1895

Saias em forma de sino, Influencia do art nouveau, o corpo feminino nunca esteve tão envolto em tecidos, cobrindo-lhe praticamente todas as partes. O espartilhos mais do que nunca se fez notar pela silhueta aparente do corpo. Na cabeça o uso de chapéus e alfinetes enfeitados com flores compunha enormes coques. O uso de botas era fundamental, pois mostrar as canelas mesmo com meias era proibido.



O Art Noveau abrange as Artes aplicadas, as Artes decorativas, o Design, as Artes gráficas, o mobiliário, etc.

Os homens

Roupa mais pratica e elegantes caiu no gosto dos homens nessa época.

Bibliografia:

http://oglobo.globo.com/blogs/lula/posts/2008/09/06/terno-executivo-mais-de-300-anos-de-historia-117250.asp

http://manequim.abril.com.br/moda/historia-da-moda/50-anos-da-moda-no-brasil/vestuario-tempo-seculo_19.shtml

http://www.maismoda.com/2009/02/27/exposicao-a-moda-do-seculo-xix-em-sao-paulo/

http://www.modaeconsultoria.com.br/portal.asp?secao=coberturas&id=1077

CHAMBERLIN,E.R. O Cotidiano Europeu no Século XIX. 4 ed. São Paulo, 1994

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Resumos do livro_ Ludmila e Janine

O realismo e o naturalismo no Brasil


Pagina 281 a 290

O Realismo se apura na análise da força das instituições sobre o indivíduo, no retrato das relações humanas permeadas de interesses, na introspecção psicológica. Menos psicológico do que o Realismo, o Naturalismo avalia a força de fatores como hereditariedade e sobre o comportamento humano.

A Obra de Memórias póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis foi o marco inicial do Realismo no Brasil. Embora já houvesse essa nova postura, ainda no interior do Romantismo, a produção literária já tinha características do Realismo com uma literatura voltada para a denúncia de problemas sociais.

Os escritores Realista que se destacam são Machado de Assis e Raul Pompéia.

O Romance Naturalista, cultiva o romance de tese, uma teoria científica a respeito do comportamento humano, os escritores, utilizavam conhecimentos da Biologia, da Psicologia e da Sociologia para explicar casos patológicos individuais, perdendo ,muitas vezes o todo da sociedade Brasileira.

No Brasil o primeiro romance Naturalista foi o Mulato de Aloísio Azevedo.

Machado de Assis

Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro. Apesar de sua vida difícil, alcançou alta posição como funcionário publico e gozou de consideração social numa época em que o Brasil ainda era uma monarquia escravista.

Foi Tipógrafo revisor em editora onde escreveu todas as suas comédias. Casou-se Caroline com quem ficou até a sua morte.

Em suas obras sobressai a repressão e a técnica de composição, e a articulação dos temas e a análise do caráter e o comportamento humano.

Podemos identificar dois grupos de obras. No primeiro apresenta características gerais do romantismo, e na segunda, ele revela ser um gênio na análise psicológica dos personagens.

Ele escreveu por volta de duzentos contos. Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas e Quincas Bordas constituem os mais significativos contos de Machado.

Dom Casmurro: O Romance tematiza o adultério sobe a ótica de seu personagem-narrador, o solitário Dom Casmurro, que acredita ter sido traído por sua mulher Capitu. Machado, veicula a seu modo, por meio dos personagens Bentinho, Capitu e escolhe, um dos mais explorados motivos da prosa literária – O triangulo amoroso.

Ludmila Emanuela

O Humanistimo: A Célebre filosofia do humanistimo, criada pela personagem Quincas Borba, um filosofo semilouco , aparece em dois romances de Machado de Assis : Memórias Póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba. O escritor visava ironizar as teorias filosóficas da época, em particular o positivismo e o determinismo.

Quincas Borba, é um romance em terceira pessoa e conta a historia de um professor mineiro, para quem Quincas Borba deixa uma grande herança, com condição de que ele cuide de seu cachorro, Quincas Borba.

Aluisio Azevedo

Aluisio Azevedo é a principal expressão da prosa naturalista no Brasil, o escritor nasceu e, São Luiz no Maranhão. Com a publicação de O Mulato, alcançou certa popularidade, o que lhe permitiu viver exclusivamente da literatura. O ponto alto da obra de Azevedo é a capacidade que tem de retratar ambientes, paisagens e cenas coletivas.

Raul Pompéia

Raul Pompéia nasceu em Angra dos Reis, mais passou sua vida no Rio de Janeiro. Estreou cedo na literatura com a novela romanesca ,Uma Tragédia no Amazonas ,e um ano depois publicou uma obra em poesia, Canções sem metro, na qual revela apreço pelo apuro formal dos textos.

Ateneu: Raul Pompéia notabilizou-se na literatura brasileira por uma única obra o Ateneu, na qual assimilou e integrou todas as tendências literárias de seu tempo.

Narrado em 1ª pessoa, o Romance inicia-se com as palavras do pai Sergio, o protagonista. Misturando alegrias e tristezas, decepções e entusiasmo, Sergio reconstrói por meio da memória a adolescência vivida e perdida entre paredes do Ateneu. Por outro lado, as situações e experiências vividas pelo narrador-personagem se apóiam na memória e são recriadas de maneira impressionista, o que confere á narrativa um ritmo impreciso, subjetivo e nervoso.

Janine Rodrigues

Resumos do livro_ Tamirys Gualberto

Em contraposição ao que aconteceu na Europa, onde o simbolismo ficou acima do parnasianismo, no Brasil o movimento simbolista ofuscou o movimento parnasiano que teve grande reconhecimento pela burguesia.

As manifestações simbolistas já eram sentidas desde o final da década de 80, tendo como marco a publicação em 1893, das obras Missal (prosa) e Broquéis (poesia) dos autores mais importantes dessa fase : Cruz e Souza.

Alem de cruz e Souza, destacam-se, entre outros, Alphonsus de Guimaraens e Pedro kilkerry.

Cruz e Souza: o cavador do infinito

Nasceu em Florianópolis. Filho de escravos, foi amparado por uma família aristocrática. Com a morte do protetor, abandona os estudos e começa a trabalhar na imprensa, escrevendo crônicas abolicionistas e participando diretamente de campanhas a favor da causa negra. Em 1890, transfere-se para o Rio de janeiro. Casa-se com Gavita, uma negra que anos depois, manifestas problemas mentais. Dos quatro filhos que o casal teve somente dois sobreviveu. Morre aos 36 anos de, vitima de Tuberculose.Suas únicas obras publicadas em vida são Missal e Broquéis.

Hoje,Cruz e Souza é considerado o mais importante poeta simbolista brasileiro.

Sua obra apresenta diversidade e riqueza. Lembra aspectos noturnos do simbolismo, herdados do romantismo: o culto da noite, certo satanismo, o pessimismo, a morte.

Cruz e Souza possuía gosto pelo soneto, linguagem culta, a força das imagens; há, ainda a inclinação poesia meditativa e filosófica.

A poesia metafísica e a dor de existir

Cruz e Souza apresenta uma das poéticas de maior profundidade em língua portuguesa .

Na obra de Cruz e Souza , certas posturas verificadas em sua poesia—o desejo de fugir da realidade, de transcendera matéria e integrar-se espiritualmente no cosmo—parecem originar-se do drama racial e pessoal que o autor vivia .

A tragetoria da obra de Cruz e Sousa parte da consciência e da dor de ser negro, em broqueis.

As características mais importantes da poesia de Cruz e Sousa são:

No plano temático: a morte, a transcendência espiritual, a integração cósmica, o mistério, o sagrado, o conflito entre a matéria e o espírito, a angustia e a sublimação sexual, a escravidão e uma verdadeira obsessão por brilhos e pela cor branca;

No plano formal: as sinestesias, as imagens surpreendentes, a sonoridade das palavras, a predominância de substantivos e o emprego de maiúsculas, utilizadas com a finalidade de dar um valor absoluto a certos termos.

Alphonsus De Guimaraens

Nasceu em Ouro Preto, estudou direito em São Paulo e durante muitos anos foi juiz em Mariana.

Sua poesia é quase toda voltada para o tema da morte da mulher amada.

A exploração do tema da morte abre ao poeta por um lado o vasto campo da literatura gótic a ou macabra dos escritores ultra-romanticos,por outro lado possibilita a criação de uma atmosfera mística e litúrgica, que abundam referencias ao corpo morto.

O conjunto da poesia dele consolida uma de nossas poéticas mais místicas e espiritualistas.

A poesia de Cruz e Sousa para a de Alphonsus de Guimaraens sentimos uma descida de tom; isso porque a dor da existência e as sensações de vôo e vertigem que caracterizam a linguagem simbolista de Cruz e Sousa ganham limites mais estreitos, já a poesia de Alphonsus de Guimaraens, presa ao ambiente místico da cidade de Mariana e ao drama sentimental vivido na adolescência.

Formalmente o poeta revela influencias árcades e renascentistas. Embora preferisse o verso decassílabo ele chegou a explorar a redondilha maior, de longa tradição popular, medieval e romântica.

O realismo em Portugal

O realismo em Portugal representou uma tentativa de livrar o país da mentalidade romântico-cristã e levá-lo a “modernidade” por meio do contato com as novas idéias filosóficas e cientificas que circulavam na Europa.
Questão Coimbrã teve inicio quando Castilho, ao escrever um posfácio elogioso ao poema da mocidade aproveitou pra criticar um grupo de poemas de Coimbra (aqueles que ainda escreviam nos padrões românticos) a quem acusou exibicionistas e obscurantistas. Antero de Quental escreveu a Castilho em uma carta aberta em forma de panfleto, intitulado “Bom senso e bom gosto”. Nela Antero critica o apadrinhamento literário.
Para Antero a agressão sofrida não se limitava ao plano estritamente literário ou pessoal; era, na verdade, uma reação do velho contra o novo, do conservadorismo contra o progresso, da literatura de salão contra a literatura viva e atualmente exigida pelos novos tempos.
A questão Coimbrã durou todo o segundo semestre de 1865, com publicações e ataques de ambos os lados. Participaram dela Teófilo Braga, Ramalho Ortigão e Pinheiro Chagas.

A produção literária

A poesia na época se desdobrou em quatro direções:
A poesia realista propriamente dita: Caracterizada pela critica social e pelo engajamento político.
A poesia do cotidiano: Enfocou certos aspectos da realidade ate então considerados pouco poéticos, como a vida nos centros urbanos e nas áreas industriais.
A poesia metafísica: indagações em torno da vida, da morte e de Deus.
A poesia parnasiana: resgatar a tradição clássica deixada de lado pelo romantismo. Na poesia parnasiana o que importava era a forma, não o conteúdo.
A prosa de ficção: o ataque a burguesia, a monarquia, ao clero, as instituições sociais, aos falsos valores, e o compromisso com a doutrinação moral, social e filosófica. Nela se destaca Eça de Queirós, Fialho de Almeida e Abel Botelho.

A poesia moderna é a voz da revolução. Que importa que a palavra não pareça poética às vestais literárias do culto da arte pela arte? No ruído do desabar do império e da religião há ainda uma harmonia grave e profunda para quem escutar com a alma penetrada do terror santo deste mistério que é o destino das sociedades.

Antero de Quental


Foi o Líder intelectual que deu inicio ao realismo em Portugal. Seus primeiros poemas revelaram tendências místicas. Cultivava uma poesia de fundo filosófico e espiritual. Suicidou-se em 1891.
A poesia de Antero de Quental é a síntese da trajetória biográfica do autor. Nela podem ser observados alguns núcleos centrais: o lirismo amoroso, o erotismo e a religiosidade.
A obra "sonetos" segue uma nova direção: coincide com o período que o autor esteve acometido por uma estranha doença que o acompanhou ate o suicídio em 1891.

Eça de Queirós 


 É considerado o mais importante ficcionista do realismo português e um dos maiores em língua portuguesa. Estudou direito em Coimbra. Manteve-se afastado da questão comibã.
Em suas obras, Eça tece crítica à vida social portuguesa, denunciando a corrupção, do clero e a hipocrisia dos valores burgueses.
Com a colaboração de Ramalho Ortigão escreveu um romance policial, O mistério de Sintra. 
Sua primeira obra importante foi O Crime do Padre Amaro, seguida de O primo Basílio (romance fortemente influenciado por Madame Bovary, de Gustave Flaubert). Os Maias foi considerada a mais perfeita obra de arte literária produzida em Portugal desde os Lusíadas de Camões que causou escândalo por sua ousadia. Outras obras: A ilustre casa de Ramires, A capital, A relíquia, O conde d’abranhos e A cidade e as Serras.

 por: Edna Maria e Luane Portes

Aspectos do Realismo no Brasil

A sociedade europeia da segunda metade do século XIX vivia os efeitos da Revolução Industrial e do amplo progresso científico e tecnológico que acompanhavam.Aquele era um momento de vitória do liberalismo e de prosperidade para a burguesia industrial, mas por outro lado, também o momento em que surgiam os primeiros levantes do operariado miserável e o florescimento das ideias socialistas.
No Brasil, os primeiros levantes foram movimentos liberais que se restringiram à luta pela liberalização do comércio.Permanece ainda a sociedade escravocrata, a tradição das elites, o analfabetismo,inclusive como condição para a manutenção da economia agrária.
Ao lado da fermentação político-social, verifica-se uma verdadeira onda de cientificismo e materialismo.Destacam-se: positivismo( O único conhecimento válido é o conhecimento positivo),
Determinismo ( determinado por três aspectos válidos: o meio, a raça e o momento histórico),
e Darwinismo( Os mais aptos sobrevivem).
A predominância da arte realista-naturalista é absolutamente um simples sintoma da vitória do ponto de vista científico e do pensamento tecnológico sobre o espírito do idealismo e tradicionalismo.Baseia o seu conceito na verdade psicológica, no princípio da causalidade, mas a fonte principal da concepção realista é a experiência política de 1848.
As origens políticas do realismo explicam , em particular, as suas características anti-romântica e morais: a recusa de fugir da realidade e a exigência de absoluta honestidade na descrição dos fatos; o procurar conservar uma atitude impessoal e impassível como garantia de objetividade e solidariedade social.

Mariem Faria

Escolas literárias: Realismo-Naturalismo


No Brasil, assim como na França, o realismo teve início em 1857 respectivamente com O Guarani e Madame Bovary, este sendo reconhecido como o primeiro romance realista da literatura universal.
Assim como ocorre com o nascimento de uma escola literária,há a renovação das artes que, neste período foi voltada para a análise crua da sociedade, ao contrário do romantismo que era muito subjetivo.A produção se deu mais em prosa e teve duas vertentes: o romance realista e o romance naturalista.


Limites entre o Realismo e o Naturalismo


Há, alguma vezes, uma confusão com estes termos que , por tratarem de períodos literários tão intimamente ligados.O naturalismo é o realismo exacerbado, uma forma mais profunda de ver o homem.
O Realismo surgiu na Europa no século XIX junto a mudanças política, sociais e econômicas dentro do contexto da Revolução Industrial.
A burguesia aumentava sua condição de vida enquanto o proletariado estava cada vez pior.Motivados pelo socialismo utópico de Proudhon e Owen e pelo socialismo científico, os operários começaram a se organizar politicamente, fundando associações trabalhistas que visavam garantir melhor condição de vida para o proletariado.
No âmbito cultural, surgiram muitas correntes filosóficas, entre elas o positivismo de Comte, o determinismo de Taine e a lei da seleção natural de Darwin.
As reformas políticas e científicas exigiram um literatura menos subjetiva, surge então o realismo que atende as necessidades da época.O realismo-como seria o natural-combatia todas as influências românticas e criticava a sociedade burguesa e suas instituições (igreja, estado, família, entre outras).Outras características do realismo são a análise de um todo, ao contrário do romantismo que era muito individualista, a introspecção psicológica, as descrições minuciosas e a universalização de conceitos.
Ao lado do realismo surgiram o naturalismo e o parnasianismo.O naturalismo tenta provar as teorias científicas da época,já o parnasianismo combate os exageros sentimentais e tenta resgatar os princípios clássicos como o a razão, o equilíbrio e a perfeição.


O realismo no Brasil


Teve como marco inicial a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas.No Brasil o realismo foi adaptado à realidade do país e aqui encontrou um excelente terreno para florescer entre as mudanças econômicas e sociais pois o país veio passando por fatos importantes que foram o tirando a feição de "atrasado".Teve a década de 1880 muito movimentada contando com a abolição da escravatura e a proclamação da república.Esses fatos criaram uma nova realidade iluminando o trabalho servil e introduzindo alguns direitos ao povo como o direito do voto.
A literatura realista-naturalista brasileira passou a refletir a realidade do nosso país pelas palavras de Machado de Assis, Aluísio de Azevedo, Adolfo Caminha, Olavo Bilac, Raul Pompéia, entre outros.


O naturalismo



O naturalismo pretende mostrar o homem como " um produto de um conjunto de forças naturais" advindas de seu próprio ambiente.O naturalismo enfatiza o aspecto materialista da existência humana.Para o naturalismo o homem era um produto biológico que resultava da pressão do ambiente e da hereditariedade.
No romance experimental naturalista, o indivíduo é produto do meio predominando elementos fisiológicos que atribuem um destino já marcado e sem possibilidade de mudanças para o homem.
Os narradores são oniscientes e podem ver tudo por vários ângulos mas, sem interferir no destino da história.As descrições, muito presentes, são frias, minuciosas e precisas fazendo análises de fora para dentro,nenhum detalhe relevante-ou não- escapa ao olhar do autor.Não há aprofundameto psicológico pois o que interessa é a realidade do dia-a dia que é superficial.



O romance naturalista


Foi cultivado no Brasil de forma particular por Raul Pompéia em seu romance O Ateneu que apresenta características naturalistas e realistas.
A narrativa naturalista é marcada pela análise social valorizando o coletivo.Em contrapartida o naturalismo experimental apresenta romances preocupados em formular regras tendo como principal influência, Darwin.Os textos naturalistas acabam por tratar de temas polêmicos como adultério e homossexualismo.



Características do Realismo-Naturalismo


  • Compromisso com a realidade: é uma reação ao romantismo que representa exatamente o mundo com um olhar objetivo.

  • Presença do cotidiano: diziam que é possível representar o dia-a-dia, por isso é que os personagens estão sempre tão perto da realidade, sem ter uma vida muito emocionante e com atitudes previsíveis.

  • Personagens tipificadas: São retirados da vida cotidiana e passam a ter reações típicas de uma determinada realidade.

  • Preferência pelo presente: As narrativas estão ambientadas no presente para que a forte crítica social fique mais concreta.

  • Preferência pela narração: Ao contrário do romantismo que ainda contava com uma boa parte de sua produção literária feita em poesia, o naturalismo dá ênfase as narrativas.
Os realistas-naturalistas são declaradamente contra a igreja pois dizem que ela defende ideologias ultrapassadas.




Realismo-Naturalismo
França


O realismo retoma sua objetividade e sua ligação crítica com a sociedade.
Movimento artístico surgido na França que estendeu sua influencia por muitos países, prolongando o legado romano embora radicalizando algumas de suas característica.
Retoma alguns temas do romantismo mais de uma forma mais leve e não muito subjetiva propondo uma arte crua e despojada de artifícios.
No contexto francês, o realismo tem uma influência decisiva do ponto de vista ideológico e político confinando um sentido de denúncia social em suas obras.
Esta corrente desenvolve uma escrita minuciosa e desapaixonada das situações.A França foi pioneira na constituição do realismo com escola literária com Stendhal, Gustave Flaubert, Balzac, Zola entre outros.


Realismo-Naturalismo
Portugal


Oliveira Martins, Ramalho Urtigão, entre outros, foram um dos mais importantes escritores portugueses desse período que constituíram a "Geração de 70" a partir da "Questão Coimbrã" deu origem a "Conferência do Casino" onde se enunciaram os preceitos da nova cultura.
As obras de Eça de Queirós e Antero de Quental se ligam a essa nova cultura .Em Portugal a primeira afirmação do movimento artístico deu-se com a Questão Coimbrã, em 1865.



Realismo-Naturalismo Inglês


Istaurou-se na Europa entre 1850 e 1880 rejeitando a forma idealizada de ver o mundo.Os realistas tinham urgência de representar a existência.
Nas artes plásticas destacaram-se Gustave Coubert e Jean François Millet onde os ingleses se manifestavam através da "Irmandade pré-rafaelita" que dividia a história da arte em antes e depois de Rafael.Assim, o ideal inglês era resgatar os valores vigentes no período que antecedeu a era rafaelita.Esta comunidade tinha também o objetivo de glorificar a Deus por suas obras.
Na literatura quem deu o impulso realista foi Madame Bovary e Os irmãos Karamazov.As produções se destacam em prosa como a base do romance realista.O narrador se fixava no presente e na importância com a verossimilhança.
A narrativa não visa apenas entreter o leitor e sim, tecer críticas sobre a sociedade.Armados de seus talentos e das incoerências que marcaram este período, eles contribuíram para fortalecer o romance que seria o gênero predominante.

Anna Clara
Gizelle Marques
Israel Eller





Tchau Romantismo e olá Realismo

Olá pessoal! Voltando a atividade agora de cara nova e novos temas para serem explorados. Dessa vez são Realismo e Naturalismo analisados a partir de algumas obras que serão escolhidas pelo grupo.

Realismo e Naturalismo foram as duas escolas literárias de domínio narrativo no fim do século XIX e início do século XX. Sua contrapartida na poesia é chamada de Parnasianismo. Apesar de se parecerem, o Realismo e o Naturalismo têm diferenças — o Naturalismo é marcado principalmente pelo determinismo, a idéia de que a natureza define o destino dos personagens.

Contexto histórico:
  • teorias de nova interpretação da realidade - Positivismo, Socialismo Científico e Evolucionismo;
  • no Brasil, campanha abolicionista a partir de 1850 que culmina com a Lei Áurea em 1888;
  • fundação do Partido Republicano nacional após a Guerra do Paraguai;
  • decadência da monarquia brasileira;
  • fim da mão-de-obra escrava e sua substituição por trabalho assalariado;
  • imigrantes europeus para a lavoura cafeeira;
  • economia mais voltada para o mercado externo, sem colonialismo;


    Características:
      
  • objetivismo: negação do subjetivismo romântico 
  • universalismo
  •  materialismo que leva a negação do sentimentalismo idealizado
  • contemporaneidade: o nacionalismo e volta ao passado histórico são deixados de lado para enfatizar o presente
  • o determinismo influenciando o homem e a arte por 3 fatores: o meio, o momento e a raça (hereditariedade)


    Gizelle Marques