quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Madame Bovary

Madame Bovary foi escrito por Gustave Flaubert iniciando o Realismo literário. Ele foi escrito a partir de longos oito anos de observação da parte de Flaubert que investigava sobre a morte de uma jovem senhora que,após arruinar a vida e a carreira do marido médico, se suicida com arsênico.
          Este livro é muito detalhado, assim como é característico dos livros realistas e rendeu muitos problemas à Flaubert que foi acusado de mostrara que este deveria ser o fim da mulher adúltera.Resumidamente o livro conta a história de Emma que se casa com Charles Bovary que, ao contrário do que ela imaginava, lhe trás todos os sentimentos que ela acha mais repugnantes.Ela não suporta sua presença apesar de ele fazer de tudo para que ela fique bem.
   A primeira parte do livro conta a história de Emma que, sem ter a mãe foi criada em um convento e depois, sem vocação volta à casa do pai, onde depois de um tempo conhece Charles, um jovem médico que vai cuidar do seu pai.Envolta pelo amor que conheceu nos romances de Walter Scott que tanto lia, apressou-se em se casar com Charles.Depois se mudam paraRouen  onde , depois de viver por um tempo aborrecida em uma vida monótona cercada pelos afazeres da casa,Emma conhece se apaixona platônicamente por Leon que, logo em seguida vai para Paris estudar Direito o que causa em Emma uma terrível sensação de desconsolo pois Leon era a única pessoa com quem conseguia ter prazer em conversar. Logo esse vácuo é suprido  pelo aparecimento de Rodolfo, fidalgo decaído que vive de aparências com quem Ema vive um intenso caso de amor e com quem planeja fugir, no entanto na data marcada, Rodolfo lhe envia um bilhete alegando que não iria levá-la para o seu próprio bem, a jovem Senhora então entra em crise de depressão profunda, tempo em que se recolhe a religiosidade e se dedica ao marido. Com a volta de Leon de Paris, Ema novamente se lança às suas aventuras amorosas e perde todos os limites do bom senso, envolvendo-se cada vez mais em dívidas, assina muitas notas notas promissórias, dominada pelo consumismo e pela personalidade ansiosa que a conduz finalmente ao fundo do poço. Sem saída para as dívidas e tendo perdido mais uma vez o amante, ela resolve tomar arcênico, depois de um perído agonizante ela falece. 
Charles após a morte da esposa descobre todos os registros de sua traição e morre em uma condição desumana , tomado pela dor e pela tristeza.

Emma se mostra o tempo todo muito dependente de aparências, festas e convites para se sentir bem.Tem momentos de alta religiosidade e de extremo humanismo que a deixam confusa.Emma se tornou símbolo de sensualidade mas também, de doença.O transtorno psicológico qua caracteriza este tipo de perfil é chamado bovarysmo

Anna Clara 
Gizelle Marques

Crimes em nome da honra

   Nos séculos passados os crimes em nome da honra eram muito comuns e totalmente aceitos pela sociedade fortemente machista.Apesar de não ouvirmos muito sobre o assunto, os crimes em nome da honra ainda acontecem.
  No Islamismo por exemplo, são cerca de 1.000 mortes por ano em nome da honra mas muitos são mascarados como suicídio.No mundo todo são 5.000 por ano.Quem por exemplo reagiria diante de um homem que engravida a própria filha e depois a mata pela honra da família?Ou diante de um homem que arrasta a garota de 13 anos amarrada, até ser enterrada até o pescoço para ser apedrejada por 50 homens por um suposto adultério?Após 10 minutos ela foi desenterrada e vendo que ainda estava viva, a enterraram de novo para recomeçarem o processo.Sabem o que foi chamado de adultério?Ela foi estuprada por três homens e a família revelou à milícia.
  "Estima-se que uma mulher em cada grupo de três no mundo é agredida, violentada ou vítima de outras espécies de abusos durante sua vida. E esses atos são cometidos, na maioria das vezes, na família"
    Esses crimes ocorrem apesar das leis de proteção à mulher que muitas vezes por medo , não recorre aos seus direitos.

Anna Clara 
Gizelle Marques

As leis sobre o adultério no século XIX

Durante a história da humanidade, a mulher sempre foi subjugada e vista de uma forma subordinada,era comumente tratada como um objeto nas mãos do homem que era quem coordenava seus movimentos.
Como não poderia ser diferente, durante a história essa visão foi se modificando e alguns aspectos foram se transformando e garantindo pouco-a-pouco a liberdade da mulher.
Na literatura podemos ver alguns clássicos realistas como Madame Bovary que trata da história de Emma Bovary casada com um jovem médico e que, na verdade parece não saber o que quer e, por levar um vida muito tediosa com seu marido, arquiteta diversos planos emocionantes para serem vividos através do adultério.Por ser mulher e não poder fazer nada sozinha, procura homens que possam levá-la aonde quiser.Com o passar dos anos, mergulha em paranóias até perder a noção do que é real e do que é imaginário.
O adultério no século XIX tinha diferentes pesos para homens e mulheres.Em Portugal por exemplo, no século XIX , se homem fosse casado e a mulher com quem ele manteve relações fosse solteira, não haveria punições para esse ato mas, se a mulher fosse casada e o homem com quem ela manteve relações não soubesse de sua condição, ambos sofreriam pena de desterro temporário,pois a  mulher casada é propriedade  de alguém ,em contrapartida o homem solteiro só seria punido se fosse pego em flagrante ou se tivessem documentos escritos por ele comprovando essa situação de adúltero.Deste modo o adultério cometido por homens casados não  consentiam no código penal, sendo assim, eram aceitos socialmente.No caso de o homem matar a esposa e o adúltero, será exilado por seis meses mas, caso não haja morte , não sofrerá nada.
Após o casamento, o homem tem poder de vida sobre a mulher pois, pode ele praticar adultério0 e não será punido, já a mulher se cometer o adultério, mesmo que na haja provas, pode ser morta pelo marido que sofrerá uma pena mínima.
O casamento então seria composto de duas partes desiguais onde o homem tem a força de silenciar e fazer com que a mulher seja totalmente submissa a ele.Os deveres do homem para com a  mulher  são muito mais leves do que o oposto.Este tipo de julgamento penal abria as portas para a violência física e também para os crimes em nome da honra.


*Emancipação da mulher e regeneração social no século XIX por Lopes Praça.

Postado por Anna Clara e Gizelle!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Os demônios de Casmurro - Estudo psicológico sobre a obra Machadiana



            O livro “Dom Casmurro” (1899), trata-se de um romance realista que é narrado por Bentinho, o “protagonista” da historia. O livro gira em torno de um questionamento, Capitu cometeu ou não adultério? Mas é impossível chegar a alguma conclusão sobre tal. Machado de Assis criou uma trama intrigante onde Dom Casmurro joga a ré em questão contra nós, mas mesmo com todas suas reflexões maldosas no livro não vemos provas suficientes para  incriminar Capitu, sendo inútil criar uma opinião a respeito.
            Vendo a inutilidade de tal veredicto passamos a analisar as personagens sob uma visão técnica e psicológica, principalmente Bentinho e seu ciúme por Capitu. Bentinho apresenta características psicológicas opostas a uma figura masculina, não estou o considerando homossexual, mas frágil, submisso, não viril, sem criatividade etc. Um personagem nulo e castro, que é marcado somente por sua patologia e cinismo. O que alguns chamam de frieza eu identifico como cinismo, como o fato de ele ir ao teatro logo após receber noticias tão trágicas em relação a seus mulher e filho, e ver a peça “Otelo - O Mouro de Veneza” e fazer o seguinte comentário: “Vi as grandes raivas do mouro, por causa de um lenço. - um simples lenço!-“ – Cap 135 pág 179; um simples lenço que fez brotar a semente do ciúme no coração do Mouro assim como o olhar fatídico que fez o mesmo a Casmurro . O drama desse personagem começa com D. Gloria (o verdadeiro monstro da historia), que após perder o primeiro filho apela para a religião, prometendo o destino do próximo filho a igreja.
            Para entender a patologia de Dom Casmurro, precisamos entender o que, ou melhor, quem o tornou assim. Após o nascimento de Bentinho seu pai morre, deixando Gloria viúva. Sem o marido ela passa a cativar o filho e prendê-lo a seu lado como um substituto, temendo ferozmente a futura separação de seu rebento. E sem o pai Bentinho fica sem seu modelo. Freud mesmo defendia sua descoberta de que há uma sexualidade infantil: o psiquismo humano que forma-se a partir dos conflitos que, desde o nascimento, confrontam os instintos sexuais e a realidade. Podemos dizer que, em termos psicanalíticos, nós somos o resultado da história da nossa infância. Marilena Henriques  psicoterapeuta há mais de 25 anos, com especialização em Psicoterapia Breve e linha Psicanalítica também menciona a existência de uma faixa etária na qual a criança passa por um processo de diferenciação sexual (essa etapa apontada por ela entre os 2 aos 4 anos e também dos 6 aos 7) onde a criança observa e copia as atitudes do pai ou da mãe identificando mais as atitudes de um com seu universo; Ezequiel também passa por isso no livro, coisa que irritava bastante sua mãe: “Eu expliquei:- Não; é porque Ezequiel imita os gestos dos outros.” Cap 117 pág 163. Sem tal modelo Bentinho se torna feminilizado, mesmo tendo consciência de ser homem, não sabe como o ser. Como resultado temos o personagem tímido, submisso e castro (sexualmente) que o livro nos mostra. Bento nunca se tornou homem por completo, ele sempre veio a ser dependente da mãe e de suas lembranças infantis, até quando se mudou reconstrói sua casa da forma que era em seus tempos de menino, como mostra a passagem do livro logo no começo: “A casa em que moro é própria; fi-la construir de propósito, levado de um desejo tão particular que me vexa imprimi-lo... há bastantes anos, lembrou-me reproduzir no Engenho Novo a casa em que me criei na antiga Rua de Mata-cavalos, dando-lhe o mesmo aspecto e economia daquela outra” Cap 2 pág 4. A figura de D. Gloria nos é dada como uma santa bem-aventurada, enaltecida pelo próprio nome. A religiosidade de Bentinho o faz muito mais obediente a sua mãe, tendo ele não opinião própria, mas a opinião que lhe é imposta, como mostra a fala de Bentinho: “Eu gosto do que mamãe quiser.” Cap 21 pág 33.
            O ciúme que Bentinho teve de Escobar, tem a ver com o fato do amigo ser seguramente um homem, viril, forte, decidido. Bento via no amigo a figura a ser seguida, sua relação com o mesmo pode ser classificada como um tipo de homoafetividade (sentimento que o menino deveria sentir com o pai, que nesse caso era ausente). Homoafetividade é uma classificação de Homossexualidade (o termo homossexualismo foi considerado inapropriado já que o sufixo “ismo” qualifica doença) que exclui o afeto e  sexual, privando somente a afetividade de um sujeito com o mesmo sexo. Como se ele fosse sua masculinidade e quando o amigo morre leva com ele tal virtude que Casmurro não a tinha. Bentinho era feminilizado e tinha um vinculo forte ao amigo. A inveja que tinha do mesmo não o permitia vê-lo como um obstáculo a ser ultrapassado, a inveja é uma emoção que leva o indivíduo e a sociedade à transformação do seu potencial. Em função de quê? Do desejo de cada um de se realizar. Como foi dito por Carl Gustav Jung grande nome da psicologia (quem desenvolveu a psicologia analítica, lapidando as observações de Freud), o principal instinto humano é aquele que conduz o processo de individuação, que revela a força vital dentro de nós, que nos impulsiona ao crescimento, ao desejo, à criatividade e às conquistas. A inveja de Bentinho da desenvoltura masculina de Escobar, como pode ser notado no trecho do livro: “Apalpei-lhe os braços... achei-os mais grossos e fortes que os meus, e tive-lhes inveja; acresce que sabiam nadar.” – Cap 118 pág 165, pontua sua relação muito antes do ciúme avolumar-se. Mais inveja tinha Bento de Capitu, pois queria estar no lugar dela permitindo-se ter um olhar tão triste quanto o da viúva ao ver Escobar morto e talvez foi isso o estopim da crise de seu relacionamento conjugal.
            A inveja é um sentimento muito oculto presente no livro, que é capaz de explicar muitas coisas a respeito da mentalidade de Bentinho e sua patologia. O ciúme forma com a inveja um par de emoções. São primos-irmãos, que caminham juntos no funcionamento e no desenvolvimento da personalidade, o que, no caso de Bentinho, se deu de forma anômala como podemos notar pela intervenção materna e demais fatores.
            O ciúme que o personagem tem é com certeza considerado como patológico. Sendo Escobar a representação da virilidade de Bentinho, após sua morte, Bento não pode mais ser homem, e concequentemente, não pode mais sustentar seu relacionamento nem tão pouco ter Ezequiel como filho. Capitu, para Dom Casmurro, passa a ser noiva do cadáver assim como Ezequiel passa a ser seu filho. Bento apresenta em várias partes do livro um ciúme possessivo e exagerado, “Cheguei a ter ciúmes de tudo e de todos.” – Cap 113 pág 157, esse trecho demonstra a insegurança de Bentinho sobre sua própria masculinidade que se deve a todos os fatos mencionados anteriormente, principalmente a falta da figura paterna.
            Para concluir podemos massagear o ego do autor Machado de Assis, sendo um ótimo escritor ele retrata o psicológico não somente individual dos personagens, mas também da sociedade carioca do século XIX. Uma sociedade onde a igreja controlava tudo, com a ameaça do fogo eterno (assim como D. Gloria controlava Bentinho com sua promessa) e uma sociedade que não permitia a demonstração de afeto entre dois homens sem a condenação (razão por que Bentinho tem tanta inveja de Capitu, sendo mulher podendo demonstrar olhar tão piedoso em relação a morte de Escobar). Demonstrando tanta maestria com as palavras, Machado de Assis embute no romance as patologias psicológicas, que são tantas quantas as presentes em um hospício, de uma forma que o leitor nem ao menos venha a percebê-las. Analisando tudo de forma geral podemos perceber que Machado nos armou um círculo que começa e termina com a imaginação
para a possessão materna fragilizadora, a fraqueza, a homoafetividade, o ciúme, a
traição, a depressão e a morte nos caminhos do amor.
             

Bibliografia.

http://www.wikipedia.org/
http://www.consciencia.net/2003/06/07/homoafeto.html
http://virtualbooks.terra.com.br/freebook/port/download/Dom_Casmurro.pdf

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Submission

   Os crimes em nome da honra infelizmente ainda acontecem, assim como acontecem estupros, abusos entre outros crimes com mulheres que, por medo ou por qualquer outra razão, são forçadas a silenciarem e aceitarem a relação de submissão que é imposta a elas.
   No Islã isso é muito mais comum do que no resto do mundo. Mulheres são colocadas numa posição de subordinadas e são forçadas a fazerem o que se manda.
   Há um tempo li um livro que se chama "Infiel, a história de uma mulher que desafiou o islã.".Esta é a autobiografia de Ayaan Hirsi Ali.O livro nos mostra por uma visão feminina o que acontece no dia-a-dia de uma família islãmica e nos faz enxergar de forma clara o que é mostrado pelo islã como uma coisa positiva
   O que é incrível é que as pessoas que estão envoltas na atmosfera islãmica, acham todos esses eventos normais e absolutamente positvos.Eventos por exemplo como a mutilação feminina.No livro Ayaan descreve a dor e o sofrimento por que passou em nome da "purificação" islãmica.Pois as "Kintirleey", aquelas que tem o clitóris, são impuras pois podem sentir prazer. A mentalidade é tão fechada e tão pequena que acreditava-se que o Kintir cresceria até ficar "balançando no meio de suas pernas assim como um homem".
   As mulhers islãmicas depois de casadas sofriam duras penas de seus maridos que tinham poder de decisão sobre suas vidas, a mulher não tinha liberdade e nunca poderia falar por si.Nunca andavam sem burca, nunca levantavam a cabeça , nunca se dirigiam a um homem desconhecido, nunca poderiam estar cansada, deveriam estar sempre dispostas a atender qualquer pedido do marido em  qualquer lugar,nunca desobedeciam.Qualquer coisa que quisessem, se é que elas cogitavam querer alguma coisa, era haram (proibido).

As mulheres islâmicas são tão subjugadas a ponto de não poderem sair nas ruas desacompanhadas e um filho de 11 anos já é suficientemente maduro e dono de a ponto de poder mandar em sua mãe.
                A culpa de tudo o que acontece de ruim quanto à sexualidade no islã, é da mulher.Elas usam burca e não pode usar adereços como pulseiras nem sapatos que façam algum barulho para que não chamem a atenção dos homens e os desviem da “senda reta de Alá” .Ver o tornozelo de uma mulher pode ser tão sedutor ao ponto de fazer um homem pecar como se estivesse mantendo relações com ela e , caso isso aconteça, a mulher deve ser punida, nunca o homem.


   Ayaan e seu amigo cineasta holandês Theo Van Gogh fizeram um curta metragem que retarata a submissão da mulher ao marido e a falta de apoio dele para com a esposa.
Theo foi morto por extremistas islãmicos depois de ter feito este curta-metragem com Ayaan.




Gizelle Marques

domingo, 5 de dezembro de 2010

A INFLUÊNCIA DO CIÚME NA VIDA DA MULHER

           Com base na obra de Sheakespeareana Otelo e em pesquisas com pessoas conhecidas do assunto podemos entender como o ser humano é facilmente manipulado fazendo despertar em si uma personalidade adormecida ou inexistente, até então e como isso pode influenciar na vida de outras pessoas.
Em virtude desse pensamento analisaremos na obra Otelo as personagens Iago, Otelo o Mouro de Veneza e Desdêmona.
A intrigante história de amor envenenado pelo ciúme começa em Veneza. Otelo um general bem sucedido apaixona-se e casa-se com Desdêmona. Otelo é chamado para comandar a defesa do Chipre e convoca seu amigo Cássio para ser o tenente da guarda, isso gera muito ciúmes em Iago, que começa a planejar sua vingança, essa que gerara muito conflito entre o casal e o amigo afetando fortemente a vida da mulher (Desdedêmona).
Através da historia podemos notar que Otelo e facilmente manipulado por Iago apesar dele parecer forte inabalável um homem admirado por todos, psicologicamente ele era fraco, pois se deixa levar pelas artimanhas de Iago. Otelo se deixou envolver tanto que acaba desenvolvendo um ciúme patológico (doença na qual a pessoa fica enlouquecida de ciúme e é capaz de matar a pessoa que ele diz amar. Otelo não tinha motivo para se sentir inferior a Cássio, mas Iago sabia como atormenta a mente das pessoas fez com que Otelo visse que era mais velho não tão charmoso e assim ele ia exaltando Cássio fazendo Otelo se sentir inferior e capaz de cometer as maiores loucuras, pois Otelo já não esta em si.
Iago era um manipulador frio e calculista ela fazia das palavras sua arma mais poderosa ele é o que chamamos hoje de psicopata (pois tem grande poder de persuasão fazendo com que as pessoas ao seu redor acreditem no que ele está falando e se curvem aos seus desejos).
Iago assim como bentinho (Dom Casmurro Machado de Assis) tenha a finalidade que manipular os sentimentos dos outros, este levando os leitores acreditar na traição de Capitu (que não é comprovado no livro) e aquele envolvendo Otelo em suas artimanhas contra Cássio e Desdêmona. Na obra de Machado Bentinho tem certas igualdades com Otelo, pois assim como o Mouro de Veneza ele tem inveja de seu amigo se inferiorizando a ele no livro não deixa claro essa inferiorizarão desses personagens mais o fato do ciúme doentio deles já é uma desvalorização do eu, uma das causas do ciúme patológicos deles pode ser traumas e preconceitos formados por eles próprios Bentinho que era totalmente controlado pela mãe e não tinha opinião isso é uma espécie de trauma (não físico mais psicológico) e Otelo talvez por ser mais velho em relação à Desdêmona o fato de ser negro, pode ter-lhe causado certo preconceito contar ele.
Nos dois casos os ciúmes doentios dos dois afetaram a mulher amada essas que eram inocentes e vitimas das loucuras de seus cônjuges.
Podemos encarar Desdêmona a mulher de Otelo como uma Heroína grega, pois ela é pura bondosa bonita jovem vitimas da brutalidade de um homem dominado pelos ciúmes. Desdêmona foi a mais afetada pelas loucuras de Iago, entretanto ela sem saber de nada era a boa dona de casa que vivia para o marido só tentava auxiliar e ajudar os amigos de Otelo sem segundas intenções nele, mais seu marido não o viu assim como quase toda heroína grega ela também é morta, mais ela não sofreu com a morte mais sim coma desconfiança do marido, que a levou a um sofrimento maior, a mulher ela é mais sensível do que os homens uma simples desconfiança da parte deles é o possível para deixá-las magoadas.
Assim como Desdêmona Capitu foi vitima do ciúme de Bentinho e teve o mesmo destino a morte, elas não tiveram a chance que se defender das acusações, pois na época em que elas viviam a mulher sempre era a culpada e não podia se defender.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Os Principais Nomes do Realismo Mundial



Rússia

Nicolay Gogol




Os filhos de Taras Bulba Ostap e Andriy voltaram pra casa. Ostap é o filho mais velho e tem um espírito aventureito já Andriy é um cara romântica pelo qual se apaiona or ua jovem e nobre polaca.
Como verdadeiro cossaco ucraniano Taras Bulba pretende ver seus filhos na guerra, porém Andriy trai a família pra vive seu amor.














Europa


Stendhal

Filho de um humilde carinteiro, Julien Sorel sonha com uma vida intensa e gloriosa. Sua desmedida ambição o leva a conviver com a burguesia provinciana e com a aristocracia parisience. Ana sim Julien continua a ser um pobre no mundo dos ricos.






 
Honoré de  Balzac

O livro retrata a condição da mulher aristocrático-burguesa da primeira metade do século XIX, submetida as condições do casamento. Impossibilitada de desfazer os laços do mesmo quando se sente enganada nas expectativas de uma vida em comum, ao mesmo tempo que registra o perfil de uma mulher intelectualmente idependente, determinada e culta.








Gustave Flaubert

Classico da Literatura mundial. O romance conta a história de Emma, uma mulher sonhadora pequeno-burguesa, criada no campo, que aprendeu a ver a vida através da literatura. Bonita e requintada para os padrões provincianos, casa-se com Charles, um médico interiorano tão apaixonado pela esposa quanto entediante. Nem mesmo o nascimento da filha da alegria ao indissolúvel casamento ao qual a protagonista se sente presa e acaba procurando alegria em uma traição.




Eça de Queirós

Conta a história de Amaro um homem que foi criado ao sacerdócio (contra seu interesse) e isso acaba se concretizando a pesar da ausencia de vocação e de interesse do jovem.
Depois e um tempo ele se muda para outra cidade onde conhece Amélia com quem vivi uma aventura de amor.


Charles Dickens

 É um romance de que relata as aventuras e desventuras de um rapaz órfão. É um dos romances em que o autor trata da delinquência provocada pelas condições precárias da sociedade inglesa da época.




















 Brasil



Adolfo Caminha

João da Mata aproveita sexualente de sua afilhada Maria da Mata, uma moça ingênua dono da um caráter brando educada em uma casa de caridade e depois normalista.
Precionada pelo instinto sexual e por outros motivos mais fortes Maria da Mata se entrega ao padrinho e a sua maldade.

  





Raul Pompéia

Conta a história de Sérgio, um garoto que vai estudar em um colégio interno chamado O Ateneu, onde por um período não consague si adaptar ao colégio.
Sérgio vai narrando as decepções, os medos, as dúvidas, a rígida disciplina e os acontecimentos em torno da própria sexualidade.






Aluísio de Azevedo


Domingos Olímpio
 A história se passa no interior do Ceará durante um período de seca, conta a história de Luzia uma mulher arredia de grande força física ( por isso o apelido Luzia-Homem) era apaixonada por Alexandre, embora não assumia isso.
Após Alexandre ser preso injustamente ela luta por esse amor.

O amor e a mulher na sociedade realista/naturalista

Nesse período tudo muda, podemos, sem dúvidas, dizer adeus as fantasias e olá a realidade.
As histórias de amor não são mais aquelas que conhecemos, que o moço é um conquistador da mais honrada classe e a moça é linda, meiga tudo que todos os homens da vila desejam, além de serem moças totalmente prendadas.

Agora estamos em um período que os homens são brutos, nem um pouco galantes e que olham pra o amor com desprezo e as damas são mulheres com uma beleza nada comovente, uma beleza normal e que sua existencia não ultrapassa a linha do sexo.

Nesse período que o amor é apresentado nas obras pelo seu lado grotesco, por escandalos e traições e por uma sociedade onde o adultério feminino, apesar de discriminado era comum, a sociedade privava a mulher de crescer (razão), deixando apenas que desenvolvesse a emoção (da mesma forma a sociedade deveria julga-lá). Perdoando sempre suas infidelidades como se fosse algo natural de sua condição feminina. ( ¬¬ )

A mulher foi um tema muito usado nas obras realista/naturalista sendo motivo de confronto entre autores, era fortemente criticada por uns e totalmente perdoada por outros.